Sabemos
que hoje em dia os tratamentos com dispositivos tecnológicos, conhecidos também
como “Tratamentos por Realidade virtual” é fato, e nós da Bem Estar Natal realizamos estes tratamentos mediante a necessidade
do paciente e seu perfil, pois não são todos os indivíduos que gostam ou se
adaptam a utilização deste recurso.
Os
jogos de vídeo game que por muito tempo só serviram e eram vistos para diversão, hoje em dia
tornam-se aliados de profissionais capacitados e pacientes que assim necessitam
para beneficio da saúde e bem estar, contribuindo para recuperação de movimentos
e também ajudam na estimulação cognitiva dos mesmos.
Para
que jogos cheguem a ser utilizados nos pacientes, primeiramente o profissional
da Terapia Ocupacional deve testá-los e ver se realmente será uma boa
alternativa ao paciente que irá se submeter ao tratamento.
No
primeiro momento, a impressão é de pura diversão e lazer, porém, o paciente que
está “jogando” passa a ser acompanhado e analisado pelo profissional durante
toda a sessão.
Na Terapia Ocupacional, a principio, o paciente é colocado em uma situação(jogo)
que, de certa forma, simule movimentos de seu cotidiano, desta forma, ocorrendo
o treino e/ou reabilitação através desse processo.
Na
Revista ISTOÉ, publicada em 16 de março de 2011,(Nº2157), com a capa e tema “A
Era da Medicina Avatar”. A repórter Rachel Costa na coluna “Medicina &
Bem-estar" faz uma matéria bastante interessante abordando o assunto, onde
relata os “Princípios Básicos” para esse tipo de terapia, ou seja, Imersão e
Interação.
A
primeira, imersão, faz a pessoa sentir-se parte do cenário, a segunda,
interação, o paciente pode interagir com o ambiente das mais variadas formas.
Esse tratamento pode ser utilizado para
transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, reabilitação cognitiva, reabilitação
motora e controle da dor. A matéria finaliza com a visão futurista dos
especialistas, apostando em uma intensa disseminação na medicina deste novo
recurso. “Há novas descobertas a cada dia”, disse à ISTOÉ Greg Burdea, da Universidade
de Rutgers (EUA) e criador do termo reabilitação virtual – hoje usado para
tratar de todas as terapias com uso da tecnologia.
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Luiz
Gondim
Terapeuta
Ocupacional
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